Como começar a construir um deck meta?
Sempre que vou entrar em um formato novo, retornar a um formato ou simplesmente ter mais um baralho para jogar eu tinha o seguinte problema:
"Por onde começar?"
Segue aqui algumas dicas do que eu geralmente faço esses casos.
Decklist
Decklist é um termo bastante usado entre os jogadores de cardgame para falar sobre a lista de cartas que fazem parte do baralho. O mais recomendado é partir de uma lista já pronta, ainda mais se é em um formato que você não está acostumado, dificilmente uma lista própria vai ter um desempenho legal se você não conhecer aonde está pisando. Use sites como MTG Goldfish ou as listas do MTGO para encontrar a lista que mais tem a ver com o que você quer jogar, eles sempre tem um acervo legal e atualizado dos decks que estão jogando. Um exemplo é essa lista de Rakdos Transmogrify:
Payoffs
Escolhido a lista, o próximo passo é correr atrás dos payoffs. Payoffs é basicamente a sua condição de vitória, e elas variam de acordo com a lista, podendo ser desde uma criatura que vai finalizar o jogo para você, uma combinação de cartas que combam entre si, um terreno que vai te gerar muita mana e te colocar a frente do seu oponente e assim por diante. É isso que vai dar a cara do deck e o alicerce onde toda a estratégia vai jogar em volta. Nessa lista tentamos colocar a "Atraxa, Grand Unifier" atravez da carta "Transmogrify" para ganhar o jogo atacando com ela.
Engine
Seja para segurar o jogo até sua estratégia funcionar, encher o cemitério, aumentar o poder das criaturas, a engine vai facilitar que os payoffs finalizem o jogo ou auxiliar no desenvolvimento da partida. Essa é a parte que você melhor pode progredir durante a montagem do deck, partindo de cartas mais acessíveis até as mais otimizadas. No nosso deck usamos algumas remoções e cartas que fazem o oponente descartar, atrapalhando o plano de jogo dele até podermos colocar a Atraxa em jogo e atacar com tudo para finalizar a partida, também temos cartas que criam fichas de criatura pra usar o Transmogrify.
Land base
Apesar de ser um dos melhores investimentos quando se está montando a sua pool de cartas, a land base é a última coisa que corro atrás na hora de finalizar o deck. Uma land base bem montada permite que você tenha acesso a mana de diferentes cores logo no início do jogo, em muitos casos quando se joga com uma ou até duas cores uma land base extremamente optimizada ou recursiva pode ser construída com mais calma, quando se precisa de uma maior variedade de cores isso ganha uma prioridade maior.
Sideboard
Por fim o sideboard, que são as cartas que usamos para adaptar o nosso baralho entre os jogos de uma rodada. Como o sideboard vai sempre sofrer mudanças com o passar do tempo e se adaptando ao meta, ele acaba se tornando a parte mais é modificada da lista inicial. Também é uma parte do deck que você pode começar com cartas menos eficientes e ir progredindo a medida que vai afinando a lista com cartas melhores.
Por hoje é isso galera!
Lembrando que ainda tem mais conteúdo no instagram.
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